Se você beber pouco, vai ficar animado, falante e lembrar de tudo. Mas, com o acúmulo de doses, o álcool passa de estimulante a sedativo. "É como passar por uma endoscopia: você não recorda o que houve um pouco antes, durante e logo após o exame", diz Carlos Salgado, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas.
O que não significa que memória de bêbado não tem dono. "É como se elas tivessem uma senha e, para destravá-las, fosse preciso reproduzir as condições em que foram adquiridas", diz o neurocientista da USP Gilberto Xavier. Ou seja, para relembrar o que aconteceu durante uma bebedeira, o jeito é beber de novo.
Imagem: Getty
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